sexta-feira, 18 de junho de 2010

A Bola

Esse blog está começando a fica perigoso, a partir de agora vou ter que ser mais criativo nas minha analogias, o problema disso é que os textos ficam enigmáticos demais e eu não gosto disso, acho que se você quer fazer um blog, e escrever qualquer coisa nele, é para ser entendido mas vou testar a minha capacidade com textos mais interiorizados e com muitas analogias e intertextualidade (sei la como escreve).

Vou começar pelo episódio de hoje, uma coisa louca que aconteceu, foi tudo muito rápido e a minha cabeça não estava conseguindo acompanhar, revivi situações de um passado bem recente, situações que eu tinha certeza que não voltariam a acontecer, vivi também coisas que vivo todos os dias da minha vida repetindo sempre o mesmo adjetivo.

Como disse anteriormente vou praticar minha intertextualidade vou contar meu dia contando uma história, com personagens e passagens em que consiga descrever, o que nem eu sei, os sentimentos que senti na hora e sem que ninguém saiba direito o que se passa.

Imaginem comigo, um garoto, de uns 12 anos, esse garoto tem um amigo, esse amigo foi viajar, para uma viagem longa, e deixou sua bola novinha com o garoto, que não tinha como ter essa bola de jeito nenhum, tinham outras bolas que apareciam mas nenhuma delas era tão legal quanto a do seu amigo. No primeiro momento esse garoto pegou a bola com muita felicidade, mas não tinha o conhecimento da duração da viagem de seu amigo e por isso não quis se apegar tanto a bola, mas mesmo sem apego quis usar a bola de maneira à aproveitar intensamente cada momento com ela. O tempo foi passando dias, semanas e o garoto sentiu que tinha já certa liberdade para se apegar a bola, e foi o que fez, ele passou a amar a bola.

Esse garoto jogava em um local sem tela de proteção e algumas vezes acabava perdendo a bola, mas sempre a recuperava e sempre que a recuperava ele a amava mais.

Um dia comum, em que o garoto já havia brincado com a bola, seu amigo volta de viagem, uma volta repentina que deixou o garoto sem ação, seu único reflexo foi atender a ordem do amigo, devolvendo a ele a bola.

Após muito tempo de muito sofrimento o garoto supera sua perda e põe na cabeça que a bola não pertencia a ele e sim ao seu amigo, não tira a razão do amigo, deixe a bola aproveitar um pouco o seu dono.

Depois de algum tempo, o garoto, começa a ver novamente a bola nos pés de seu amigo, mas ele havia brigado com seu amigo, já o via como traiçoeiro, hipócrita e dispensável. Ele não abria mão de ver a bola com certa freqüência, mesmo não podendo joga-la, lhe dava prazer ver ela se movimentar pelo campo, ir em direção ao gol e estufar a rede.

O último acontecimento dessa história, o garoto, andando sem pretensões e sem destino na rua, vê a bola parada no meio do campo, sem ninguém a volta, como se ela estivesse chamando ele para jogar novamente, mas no momento em que o garoto se aproxima da bola seu amigo aparece e impede ele de jogar novamente e nem o deixa participar do jogo, mesmo o garoto sabendo que não passara daquele momento sua interação com a bola. Seu sentimento é a tristeza, na hora ele não sabe o que fazer, deixa o seu amigo ir embora com a bola.

Seu amigo o informa que fará outra viagem, essa com tempo determinado e com consciência do garoto, e diz também que levará a bola com ele. O garoto confuso com tudo que acontecia vê uma possibilidade de poder mais uma vez jogar com a bola, essa oportunidade seria quando seu amigo voltasse da viagem e decidir-se se vai deixar o garoto também brincar com a bola ou se continuaria mantendo ela preza em seus braços.

teh galera
04:11